Historicamente o prato individual (mazarine) foi introduzido em França pelo Cardeal Mazarine em 1653. Produzido em diversos materiais e de diversas formas geométricas, o prato era considerado símbolo de luxo. Foi só no final do século XVII que os pratos se popularizaram como utensílios de mesa.
Com a evolução foram sofrendo diversas alterações e passaram a fazer parte também enquanto elemento decorativo.Há 20 anos atrás os pratos utilizados eram redondos e côncavos. Não é preciso muito para pensarmos nos pratos de casa das avós com ornamentos e um bordo carregado de flores.
" Contudo o que não nos damos conta é a quantidade de alimentos que colocamos no prato."
Os alimentos eram colocados apenas na área possível, a mais funda do prato.A evolução foi estonteante e hoje em dia a tendência são linhas rectas e ângulos bem definidos. Os pratos utilizados são grandes e rasos, quadrados ou redondos. Representam modernidade e dão um visual “gourmet” à refeição. Contudo o que não nos damos conta é a quantidade de alimentos que colocamos no prato.
Alguns estudos têm sugerido que a exposição crónica a grandes porções alimentares tem promovido também o aumento do peso corporal devido à ingestão excessiva de alimentos, superior àquela que o organismo necessita. Por isto, tem sido indicado também como uma das causas para o crescente aumento de obesidade a nível mundial.Desafio-vos a experimentarem servir um prato redondo e côncavo com uma refeição e um prato dos actuais, enormes e rasos. Verão certamente que terão a tendência de servir mais no prato maior pois a nossa sensação visual é de que não está cheio.O importante é não ceder à “moda” das grandes porções. Não se esqueçam que a quantidade é tão importante como a qualidade dos alimentos que optamos consumir!
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